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Podemos encontrar milhares de themes no diretório oficial do WordPress, e mais outros milhares espalhados pela internet. Cada um montado da sua maneira, e com suas próprias opções de tema.

Você encontra os arquivos de tema pelo caminho:

[nome_do_site] > wp-content > themes >[nome_do_theme]

Para manter o padrão do sistema de arquivos, cada theme precisa ter no mínimo alguns arquivos padrões, que definem – dentro da programação do wp – onde vão aparecer cada tipo de informação. São esses:

style.css

Onde fica, por padrão os arquivos de stylesheet (css) do theme.

index.php

É o primeiro arquivo que o browser abre quaqndo acessa a url do site, e é este arquivo que monta as partes do tema na tela do usuário.

header.php

footer.php

sidebar.php

Cada um desses abre uma parte da tela, montando-a como um quebra-cabeça. Observe a imagem abaixo.

Estrutura de arquivos 'na prática'.

O wordpress lança mão de recursos interessantes para que o site não fique pesado, e isso explica a estrutura de arquivos bem organizada dele. Por exemplo, o index chama os arquivos principais, como o header.php. Então, no final do arquivo header, ele chama outro para carregar abaixo, e assim vai indo, até que o último é o footer.php.

Na prática, você monta um html padrão, e depois copia e cola as partes desse html, montando o sistema de theme do wordpress. Por exemplo, dentro de header.php temos as tags <head>, <title>, <body>, e a abertura de algumas divs. E no footer, por exemplo, temos o fechamento da tag </body>, que foi aberta do header.

Artigos interessantes:

O que são temas WordPress?

Sobre a estrutra de arquivos (detalhado)

Hierarquia de Modelos

Desenvolvendo temas para WordPress

Como criar um tema para WordPress

Como criar um tema-filho

http://www.nerdhead.com.br/tecnologia/wordpress/tutorial-desenvolvendo-temas-para-o-wordpress

Antigamente, acredito que até meados de 2001, a maioria dos websites – mesmo os grandes – usavam linguagem HTML pura na construção e manutenção das suas páginas. Toda a vez que um conteúdo novo precisva ser inserido, o texto era enviado para o famoso webmaster, e esse cara era encarregado de imputar o texto dentro das tags html e atualizar o site. Era um trabalho do cão, ficava muito fácil se perder no meio de tanto conteúdo, divs, parágrafos. Imagine gerenciar o portal do Terra, ou o G1, à unha, direto no código?

O famoso - e quase extinto - webmaster.

O famoso - e quase extinto - webmaster.

Hoje em dia, os jornalistas, colunistas, blogueiros e afins, podem inserir seus textos diretamente no site, sem precisar de um intermediário que entenda de ‘programação’ para publicar. O usuário usa um endereço web – url – para acessar um painel de login, onde ele insere seu usuário e senha, e tem acesso a uma gama enorme de ferramentas que permitem que ele mesmo gerencie seu site. Esse sistema é chamado CMS, o content management system, ou, em bom português, Sistema Gerenciador de Conteúdo.

Com o tempo surgiram muitos CMS na web, para melhorar a vida dos webmasters das pessoas. Alguns pagos, outros gratuitos, alguns simples, outros complexos. Diferente do que normalmente acontece com a maioria dos softwares lançados no mercado, dessa vez as opções gratuitas se sobressaíram às pagas, e hoje os principais (e melhores) sistemas disponíveis são open source.

Os gerenciadores de conteúdo usam linguagens de programação para web, como PHP, Python e Perl. Suas interfaces funcionam como antigamente, com html e css, mas são as linguagens de programação citadas acima que fazem a mágica acontecer – ou seja, são elas que movem as letrinhas que a gente digita dentro do editor de texto do sistema da tela do blogueiro direto para o site publicado quando ele clica em “publicar”. E para armazenar o conteúdo, esses sistemas usam bancos de dados, que possibilitam que as informações sejam manipuladas mais facilmente pelo gerenciador. Hoje em dia, o banco de dados mais comum de ser encontrado em plataformas desse tipo é o MySQL, mas existem muitos outros.

Existem inúmeros CMS gratuitos e excelentes – WordPress, Joomla, Drupal, Plone, etc – e cada desenvolvedor escolhe aquele que lhe agrada mais, seja pela praticidade de estilização, pela disposição do conteúdo, pela arquitetura de arquivos,  pela segurança, ou pela facilidade de uso para o usuário final.

Alguns sites testaram e fizeram a comparação entre um e outro. Vale a pena conferir. O CMS Matrix até mesmo construiu um aplicativo com dezenas de sistemas, onde você pode selecionar alguns e comparar suas especificações técnicas para avalia-los antes de instalar.

Para saber mais:

Definição de CMS na Wikipédia

Porque você precisa de um CMS

Escolha seu CMS


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